Lula sanciona regra que limita aumento do salário mínimo; veja valor

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que limita o reajuste do salário mínimo a 2,5% acima da inflação de 2025 a 2030. A medida faz parte do pacote de corte de gastos obrigatórios, proposto pelo governo federal e aprovado pelo Congresso Nacional há cerca de dez dias.

Com a nova regra, o piso salarial para 2025 deve ficar em R$ 1.518, com aumento de R$ 106 em relação aos R$ 1.412 do salário mínimo atual. O valor só será oficializado nos próximos dias, por meio de decreto presidencial a ser editado.

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A nova regra de reajuste tem como objetivo adequar o crescimento do salário mínimo aos limites definidos pelo novo arcabouço fiscal. Dessa forma, o salário mínimo crescerá de 0,6% a 2,5% ao ano acima da inflação.

A política atual de reajuste continua valendo. Desde 2023, o salário mínimo é corrigido pela soma da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 12 meses até novembro, e do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. A diferença é que haverá um teto de reajuste em 2,5% acima da inflação.

Aprovada pelo Congresso no último dia do ano legislativo, a lei do salário mínimo deverá gerar economia de R$ 15,3 bilhões nos próximos cinco anos. Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias, cada R$ 1 de aumento do salário mínimo eleva os gastos em R$ 392 milhões, principalmente por causa da Previdência Social e dos benefícios vinculados ao mínimo, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Pela regra anterior, o salário mínimo para 2025 ficaria em torno de R$ 1.528. Isso equivale à inflação pelo INPC de 4,84% nos 12 meses terminados em novembro, mais o crescimento de 3,2% do PIB em 2023. Com o novo teto, a parcela do crescimento do PIB estará limitada a 2,5%, levando ao novo valor de R$ 1.518.

O novo salário só começará a ser pago no fim de janeiro ou início de fevereiro, referente aos dias trabalhados em janeiro de 2025.



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Margem equatorial: Petrobras terá duas bases para tratar fauna marinha

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A Petrobras espera concluir no primeiro trimestre de 2025 o segundo Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna (CRD) relacionado à margem equatorial. A unidade ficará no Oiapoque, no Amapá, extremo norte do país.

Hoje já existe um no Pará. A construção das duas bases de acolhimento é uma das condições para a empresa obter a licença de exploração na região, considerada o novo pré-sal.

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O primeiro CRD fica em Belém e está pronto para receber a fauna marinha em caso de vazamentos durante a fase de perfuração de poços na nova fronteira exploratória, tida como grande potencial petrolífero.

“A gente está falando do plano de proteção à fauna que faz parte do plano de emergência dessa atividade, que é a perfuração de poços”, explica a gerente geral de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Petrobras, Daniele Lomba.

Ela acrescenta que o CRD é uma última ação para o caso de barreiras preventivas e de monitoração não serem suficientes para evitar acidentes e impactos ao meio ambiente.

“Se tudo falhou, aí a gente tem esse plano de emergência”, completa ela, afirmando que a Petrobras não tem histórico de vazamento durante perfuração de poços.

Margem equatorial

A margem equatorial ganhou notoriedade nos últimos anos. Descobertas recentes de petróleo e gás no litoral da Colômbia, Guiana, Guiana Francesa e do Suriname mostraram o potencial petrolífero da região, localizada próxima à linha do Equador.

No Brasil, se estende a partir do Rio Grande do Norte e segue até o Amapá. A Petrobras tem 16 poços na nova fronteira exploratória, no entanto, só tem autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima - para perfurar dois deles, na costa do Rio Grande do Norte.

A exploração é criticada por ambientalistas, preocupados com possíveis danos ambientais. O Ibama negou a licença para áreas como a da Bacia da Foz do Amazonas, identificada como FZA-M-59. O bloco se encontra a 175 quilômetros (km) da costa, em uma profundidade de 2.880 km. Apesar do nome Foz do Amazonas, o local fica a 540 km da foz do rio propriamente dita.

A Petrobras insiste que a produção de óleo a partir da margem equatorial é uma decisão estratégica para que o país não tenha que importar petróleo no horizonte de dez anos.

Um estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que o volume potencial total recuperável da Bacia da Foz do Amazonas pode chegar a 10 bilhões de barris de óleo equivalente. Para efeito de comparação, dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que o Brasil tem 66 bilhões de barris entre reservas provadas, prováveis e possíveis.

Fauna marinha

Agência Brasil visitou a instalação de Belém, que ficou pronta em fevereiro de 2023 e conta com seis profissionais entre veterinários, biólogos e tratadores, de prontidão para o caso da chegada de algum animal atingido por vazamento de óleo. O imóvel fica em uma área de 3 mil metros quadrados em Icoaraci, distrito de Belém.

Belém (PA) 13/12/2024 – A bióloga Elisa Vieira, da área de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Petrobras, visita o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna mantido para a exploração na Margem Equatorial, que opera de prontidão para tratar animais marinhos em casos de acidentes. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Belém (PA) 13/12/2024 – A bióloga Elisa Vieira, da área de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Petrobras, no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna na Margem Equatorial. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A bióloga Elisa Vieira aponta o CRD como um dos mais modernos centros de atendimento a animais do país.

“A estrutura prevê já todas as etapas de atendimento ao animal, recepção, triagem, estabilização, etapa de lavagem, de secagem. Tem todos os recintos para aves, tartarugas e mamíferos marinhos [peixe-boi e cetáceo, por exemplo]”, descreve a analista ambiental da Petrobras.

“Inclui também uma estrutura de corredor de voo que auxilia as aves antes de elas poderem ser soltas na natureza”, complementa.

Dentro da unidade estão armazenados alguns dos equipamentos que serão instalados na base do Oiapoque, que será semelhante à paraense.

Em áreas como o ambulatório, quarentena e estabilização, os animais podem receber atendimento individualizado, como regulação de luminosidade e temperatura. Além de procedimentos simples como pesagem, a base tem estrutura para procedimentos como exame de sangue, anestesias e medição de parâmetros cardíacos e respiratórios.

A veterinária Stephane Franco comenta que, diferentemente do que possa imaginar o senso comum, na chegada de animais vítimas de derramamento de óleo, a prioridade não é a retirada do óleo, e sim a estabilização do animal.

“Quando o animal chega no centro de reabilitação oleado, vai precisar primeiro passar por uma avaliação clínica. Ele pode estar muito magro porque não conseguiu se alimentar direito por conta do óleo, com uma temperatura muito baixa”, diz.

“Se a gente levar para ser lavado, a chance desse animal vir a óbito é muito grande, porque ele não está estável, não vai ter energia para sobreviver ao processo de lavagem, que é muito exaustivo, estressante para os animais. Quando estiver com todos os parâmetros regulares, aí sim vai para o processo de lavagem, secagem e enxágue”, orienta.

Belém (PA) 13/12/2024 – A veterinária Stephane Franco mostra equipamentos para regulagem de temperatura corporal de animais no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna, mantido pela Petrobras para a exploração na Margem Equatorial, que opera de prontidão para tratamento em casos de acidentes. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Belém (PA) 13/12/2024 – A veterinária Stephane Franco mostra equipamentos para regulagem de temperatura corporal de animais. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A lavagem é feita em tanques com detergente neutro. O enxágue é com água corrente, que pode ter a temperatura regulada. Lâmpadas aquecidas ajudam na secagem. Quando prontos para o processo de recuperação, os animais ocupam áreas externas, como viveiros e piscinas.

O CRD conta com um processo de tratamento da água utilizada, fazendo com que óleo e produtos químicos sejam separados e não poluam o ambiente.

Tempo de resposta

A construção do centro de acolhimento animal de Belém custou cerca de R$ 4,5 milhões, segundo a bióloga Elisa Vieira, sendo R$ 900 mil em equipamentos. Além das instalações, o plano de proteção à fauna da Petrobras conta com duas embarcações, um helicóptero e um carro, que ficam de prontidão para transportar animais do local de um possível vazamento ao centro de despetrolização.

A Petrobras calcula que, no caso de uma ocorrência no local de perfuração dos poços, um animal impactado poderia chegar à base de Belém em um período de 22 horas a 31 horas, a depender do tipo de embarcação e condições de mar. Esse tempo de resposta foi um dos pontos sinalizados pelo Ibama. Em resposta, a Petrobras decidiu para construção do CRD do Oiapoque, que fica a 12 horas do local de perfuração do bloco FZA-M-59.

O CRD de Belém possui licença ambiental estadual expedida pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará. Durante o processo de avaliação de autorização para exploração na margem equatorial, o Ibama realizou vistorias na instalação.

“A estrutura atendeu as necessidades e especificações estabelecidas no Manual de Boas Práticas para o atendimento do Projeto de Monitoramento de Impactos de Embarcações sobre a Avifauna (PMAVE) e do Plano de Proteção à Fauna (PPAF) da Petrobras para a atividade de perfuração de FZA-M59”, registra o parecer técnico.

Capacidade

O Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna de Belém é preparado para atender 25 animais, mas com capacidade de expansão. Como ele foi projetado para acolher animais vítimas de vazamento de petróleo, a Petrobras espera que não haja acidentes, e o centro fique sem animais atingidos por óleo.

Mas para que a base não fique vazia, a estatal pretende utilizar a base como acolhimento para a fauna marinha com outros tipos de necessidade que não sejam referentes à exploração e produção nos poços na margem equatorial.

Belém (PA) 13/12/2024 – Sala do Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna mantido pela Petrobras para a exploração na Margem Equatorial, que opera de prontidão para tratar animais marinhos em casos de acidentes. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Belém (PA) 13/12/2024 – Sala do Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna mantido pela Petrobras. Foto:Fernando Frazão/Agência Brasil

“Na fase de produção, a gente tem um projeto chamado de monitoramento de praia. A gente dá atendimento para qualquer fauna machucada encontrada nas praias”, explica a gerente Daniele Lomba.

A bióloga Elisa Vieira acrescenta que, mesmo sem estar recebendo animais, o CRD qualifica profissionais para atendimento à “fauna oleada”, formando um banco de profissionais que já conta com 50 pessoas e deve formar mais 100. “Já é um legado”, considera.

Perfuração

A busca pela licença de exploração de petróleo no bloco FZA-M-59 da margem equatorial se iniciou em 2013, quando a petrolífera multinacional britânica BP arrematou a licitação da área. Por decisão estratégica, a companhia repassou a concessão para a Petrobras em 2021.

Em maio de 2023, o Ibama negou a autorização. Os principais argumentos listados pelo órgão ambiental para a rejeição do pedido foram a necessidade de realização de estudos de caráter estratégico (Avaliação Ambiental de Área Sedimentar) na Bacia da Foz do Amazonas; eventuais impactos sobre comunidades indígenas devido ao sobrevoo de aeronaves no Oiapoque; e o tempo de resposta e atendimento a fauna atingida por óleo, em caso de vazamento.

A Advocacia-Geral da União contestou os dois primeiros pontos. "A gente colocou mais uma unidade no Oiapoque, reduzindo bastante o tempo de deslocamento”, diz a gerente Daniele Lomba sobre a terceira sinalização.

Ainda em maio de 2023, a Petrobras pediu reconsideração. Em outubro de 2024, o presidente do Ibama pediu uma série de esclarecimentos adicionais à estatal, que os respondeu em novembro. Não há prazo para a resposta do instituto, mas a Petrobras acredita que haverá uma decisão no primeiro trimestre de 2025.

Questionado pela Agência Brasil se a construção da base no Amapá é suficiente para a Petrobras obter o licenciamento ambiental, o Ibama informou que “tal posicionamento só é possível após a conclusão das análises em curso”.

Prejuízos

Daniele Lomba avalia que a demora em obter licença para explorar a Bacia da Foz do Amazonas causa prejuízos para o país e para a Petrobras.

"Tem um custo para o país de não conhecer o potencial de reservas. É objetivo do país preservar o meio ambiente, mas é o objetivo também, e está na Constituição, conhecer seu potencial energético, explorar seus recursos em prol do desenvolvimento da sociedade”.

Ela acrescenta que sem a descoberta de poços, o país ficará suscetível a ter que importar petróleo.

Em relação à empresa, a gerente calcula que está em torno de R$ 1 bilhão de prejuízo. “Tem todos os contratos, todo investimento que a gente fez”.

*A equipe da Agência Brasil viajou a convite da Petrobras



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Hoje é Dia: semana da festa de Réveillon tem Dia do Domínio Público

Com o 2024 já em seus dias finais e com o 2025 chegando, temos como principal destaque da semana, justamente, o ano novo. Duas datas importantes ocorrem no dia 1º de janeiro (que cai na próxima quarta-feira): o Dia da Confraternização Universal e o Dia do Domínio Público.

O Dia da Confraternização Universal marca a chegada de um novo ano e é um convite à união e à paz entre os povos. Considerado feriado nacional no Brasil, trata-se de um dia de celebração. No ano passado, a Radioagência Nacional falou como surgiram algumas destas celebrações tradicionais de ano novo no Brasil: 

Também em 1º de janeiro, celebramos o Dia do Domínio Público, data importante para a promoção da cultura e do conhecimento. A data marca o fim, a depender das regras de cada país, da necessidade de se pagar direitos autorais para a utilização de obras artísticas. Em 2017, a Agência Brasil explicou algumas destas regras. Em 2019, o Repórter Brasil (da TV Brasil) falou sobre a entrada das obras de Monteiro Lobato à lista do Domínio Público. 

Um pouco antes, ainda em 2024, celebramos os 60 anos de fundação do Banco Central do Brasil. Foi em 31 de dezembro de 1964 que o Bacen foi criado. Um pouco da história da instituição foi contada em uma edição de 2012 do Conhecendo Museus: 

Para fechar as datas comemorativas da semana, temos o Dia Mundial do Braille, celebrado em 4 de janeiro. A data, que  homenageia o sistema de leitura e escrita desenvolvido por Louis Braille, foi tema de uma matéria da Agência Brasil no ano passado e do Repórter Brasil em 2018 (quando a data foi celebrada pela primeira vez): 

Personalidades

A semana tem, ainda, duas datas de figuras conhecidas na música brasileira. No dia 3 de janeiro, o rapper Alex Pereira Barbosa, conhecido como MV Bill, completa 50 anos. Famoso também pelas contribuições no debate sobre justiça social, ele já foi entrevistado em um série especial sobre Hip Hop veiculado na Radioagência Nacional em 2023. Também participou do Estação Plural em 2016. 

No dia 4, a morte do cantor e compositor mineiro Nelson Ned (famoso por canções como Tudo Passará) completa 10 anos. A morte do “pequeno gigante da canção” teve repercussão internacional e foi notícia na Agência Brasil e TV Brasil na época. 

Confira a relação completa de datas do Hoje é Dia da semana entre 29 de dezembro de 2024 e 4 de janeiro de 2025

29 de dezembro de 2024 a 4 de janeiro de 2025
29

Começa a operar a primeira estação de televisão UHF, em Bridgeport, nos Estados Unidos (75 anos)

30

Morte do escritor do romantismo, político, pintor, caricaturista, arquiteto, crítico e historiador de arte, professor, diplomata e jornalista gaúcho Manuel José de Araújo Porto-Alegre (145 anos) - primeiro e único barão de Santo Ângelo, foi fundador de várias revistas, dentre elas a "Nitheroy", revista brasiliense, divulgadora do gênero literário romântico e "Lanterna Mágica", publicação de humor político

Nascimento do produtor musical, cantor, compositor, dublador, músico e locutor fluminense Aloysio de Oliveira (110 anos) - figura-chave na internacionalização da música popular brasileira.

31

Nascimento da psicanalista, escritora e jornalista gaúcha Carmen da Silva (105 anos) - uma das precursoras das discussões de gênero no Brasil. Em suas colunas antecipou debates de temas como a posição da mulher no mercado de trabalho, divórcio e pílula anticoncepcional

Fundação do Banco Central do Brasil (60 anos)

Dia da Corrida Internacional de São Silvestre - realizada desde 1925 na cidade de São Paulo

Divulgação dos resultados do Censo Experimental realizado em Brasília, que revelou um crescimento populacional exponencial desde os primórdios da construção da capital (65 anos)

01
      

Nascimento do cantor, compositor e violinista fluminense Francisco Libório Feitosa, o Chico Feitosa (90 anos) - foi produtor e apresentador da Rádio MEC, inclusive de um programa com seu nome: "Bossa Nova e as histórias de Chico Feitosa"

      

Morte do marchand e artista plástico pernambucano Marcantonio Vilaça (25 anos)

      

Lançamento do Jornal Folha de São Paulo (65 anos)

      

Janeiro Branco - mês de conscientização da saúde mental e emocional

      

Dia da Confraternização Universal

      

Dia do Domínio Público

03
      

Transferência do Arquivo Nacional para a sua atual sede, ocupando um dos edifícios da antiga Casa da Moeda, um dos mais belos prédios construídos no século XIX, na Praça da República (40 anos)

      

Criação do Itapoã, Região Administrativa XXVIII (20 anos)

04
      

Morte do escritor, filósofo, romancista, dramaturgo, jornalista e ensaísta franco-argelino Albert Camus (65 anos)

      

Nascimento do ator, cantor e compositor paulista Domingos Zeminian, o Ruy Rey (110 anos)

      

Morte do poeta e dramaturgo estadunidense Thomas Stearns Eliot, o T.S. Eliot (60 anos)

      

Dia Mundial do Braille



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Retrospectiva: Brasil tem ano paralímpico dourado e dita moda em Paris

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O conceito de Paris como “capital mundial da moda” vem dos séculos 17 e 18, principalmente durante o reinado de Luís XIV, que incentivou o desenvolvimento da indústria têxtil na França. É possível fazer uma analogia com o esporte, área na qual o crescimento também é fruto de apoio, não apenas financeiro, mas também por meio de visibilidade, referências e boas histórias.

Entre julho e agosto de 2024, Paris foi a “capital mundial do esporte” ao sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Por dois meses, os veículos de comunicação do país deram espaço nobre aos heróis das piscinas, pistas e quadras. Durante a Paralimpíada, uma partida da seleção francesa de futebol masculino contra a Itália, pela Liga das Nações, ficou em segundo plano na capa do L'Équipe, principal jornal esportivo da França, que destacou as medalhas do ciclismo. Os torcedores lotaram as arquibancadas, trazendo máscaras com os rostos dos atletas. Não faltaram incentivo e surpresas: como a vitória dos anfitriões no futebol de cegos, superando a favoritíssima Argentina na decisão.

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Não foram somente os atletas locais que conquistaram o público durante a Paralimpíada. Um brasileiro foi eleito pela France2, principal emissora pública do país europeu, como a estrela do evento. O mineiro Gabriel Araújo virou estrela em Paris durante os Jogos, deu autógrafos e participou do programa de maior audiência da TV poliesportiva francesa, que o chamou de “Pelé das Piscinas”.

Para além do carisma e do sorriso fácil, Gabrielzinho “amassou”, como ele mesmo diz, na Arena La Defense, em Nanterre, cidade vizinha a Paris, que recebeu as provas de natação. Foram três ouros na classe S2, para atletas com grau elevado de comprometimento físico-motor. O mineiro, que nasceu com focomelia (condição que impede o desenvolvimento normal de braços e pernas), venceu facilmente as provas dos 50 e dos 100 metros nado costas e dos 200 metros livre.

Os ouros de Gabrielzinho se juntam a outros quatro conquistados pelo Brasil na piscina de Nanterre. Um deles com o catarinense Talisson Glock, nos 400 metros livre da classe S6 (para deficiências físicas - ele tem o braço e a perna esquerda amputados), e outros três com Carol Santiago, que brilhou nos 50 e nos 100 metros livre e nos 100 metros costas da classe S12 (baixa visão - a pernambucana tem uma alteração congênita na retina chamada Síndrome de Morning Glory).

Carol, aliás, repetiu o que fez nos Jogos de Tóquio (Japão), em 2021, e foi grande nome individual do Brasil em Paris, com cinco medalhas ao todo (três ouros e duas pratas). O desempenho a tornou a mulher brasileira que mais vezes - seis - foi ao topo do pódio paralímpico, superando a lenda Ádria dos Santos, que conquistou quatro douradas em provas de velocidade para atletas cegas entre 1992 e 2008. Em apenas duas participações no megaevento, Carol acumula dez premiações e está a três de igualar a própria Ádria, ainda a maior medalhista feminina do país.

Não à toa, Carol e Gabrielzinho terminaram o ano eleitos os melhores da temporada - masculino e feminino, respectivamente - no Prêmio Paralímpicos. O mineiro era o grande favorito, enquanto a pernambucana venceu uma concorrente de peso, que teve um 2024 de volta por cima. Nos Jogos de Tóquio, a cordinha que une velocista com deficiência visual e atleta-guia rompeu, para desespero de Jerusa Geber, justamente nos 100 metros rasos, em que era campeã mundial da classe T11 (cegos). Três anos depois, novamente ao lado do guia Gabriel Garcia, a corredora acreana apagou de vez a decepção de 2021, ganhando tanto os 100 metros como os 200 metros.

O segundo ouro de Jerusa foi o de número 23 do Brasil em Paris, garantindo a campanha na capital francesa como a mais dourada do país em Paralimpíadas. Ainda vieram outros dois topos de pódio. O sul-mato-grossense Fernando Rufino, o Cowboy de Aço, sagrou-se bicampeão na paracanoagem, enquanto a carioca Tayana Medeiros, no halterofilismo, obteve uma dourada inédita para si.

Além dos 25 ouros, foram 26 pratas e 38 bronzes, totalizando 89 conquistas, batendo (e quase superando) a meta do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que era alcançar entre 70 e 90 pódios. Pela primeira vez, o país ficou no top-5 do quadro de medalhas. O resultado, por incrível que pareça, poderia até ser melhor, já que algumas modalidades tiveram resultados considerados aquém e o Brasil ficou apenas dois ouros atrás da Holanda, quarta colocada, impulsionada pelo ciclismo.

O futebol de cegos, por exemplo, adiou o sonho do hexa ao perder da Argentina, na semifinal. A seleção ficou com o bronze. Outro favorito a tropeçar foi o goalball masculino, tricampeão mundial e ouro em Tóquio, que também se despediu de Paris bronzeado. Aliás, foram as únicas medalhas dos esportes coletivos brasileiros na França. O vôlei sentado feminino, campeão do mundo em 2022, voltou para casa sem lugar no pódio, superado na disputa do terceiro lugar pelo Canadá.

Em contrapartida, teve modalidade com estreia brasileira no pódio paralímpico. No parabadminton, Vitor Tavares conquistou o bronze inédito na classe SH6 (nanismo). Já no triatlo, teve a prata do também paranaense Ronan Cordeiro, da classe PTS5 (atletas com deficiências físico-motoras leves). Mesma cor de medalha que o paulista Alexandre Galgani obteve na carabina de ar deitado 10 metros da classe SH2 (atiradores que requerem suporte para a arma) no tiro esportivo.

Inédito, ainda, foi o feito de Jady Malavazzi. Dias após um quarto lugar em Paris, a paranaense se tornou a primeira brasileira campeã mundial de ciclismo de estada na classe da handbike (bicicleta “pedalada” com as mãos). Ou então o da catarinense Bruna Alexandre, do tênis de mesa, pioneira ao disputar tanto a Olimpíada como a Paralimpíada da capital francesa. Nesta última, obteve dois bronzes, nas duplas femininas e no individual da classe dez (a de menor comprometimento físico-motor - Bruna tem o braço direito amputado).

Fora das pistas e canchas, o Bolsa Atleta, considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual do mundo, passou a contemplar, em 2024, competidores das provas que integram os Jogos Surdolímpicos e os auxiliares de atletas paralímpicos, como os guias dos corredores com deficiência visual ou os calheiros da bocha, que posicionam as canaletas para os atletas (que têm um grau de comprometimento motor bastante severo) empurrarem a bola e jogar. Quase 100% dos representantes brasileiros em Paris (274 de 280) recebiam o benefício.

Porém, em meio a tantas conquistas, o ano teve uma nota triste: o falecimento de Joana Neves, a Joaninha. Campeã mundial e medalhista paralímpica na classe S5 (intermediária entre as voltadas para nadadores com deficiências físico-motoras), a potiguar, que tinha nanismo, não resistiu a uma parada cardiorrespiratória e morreu em 18 de março, causando comoção entre atletas e demais envolvidos no movimento paralímpico brasileiro. A “Peixinha”, como era conhecida, foi homenageada na cerimônia de entrega do Prêmio Paralímpicos.



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Fiscalização encontra irregularidades em hotéis na orla de Copacabana

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Com a finalidade de dar tranquilidade ao turista que vai passar o réveillon na orla do Rio do Janeiro, o Procon-RJ e a Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor (Sedcon) fiscalizaram seis hotéis em dois dia, dos quais três foram autuados por falta de cartazes informativos aos hóspedes e por expor produtos com prazo de validade vencido nas cozinhas.

“Sabemos da importância dos grandes eventos para o nosso estado. A comemoração do Ano Novo em Copacabana coloca o nosso estado em uma verdadeira vitrine, pois é quando recebemos visitantes do mundo inteiro, fomentando a nossa economia", disse o secretário de Estado de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca.

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Segundo Fonseca, o objetivo é garantir que todos possam celebrar e curtir a festa com segurança e que levem só lembranças boas do réveillon do Rio de Janeiro.

Produtos vencidos

Em um hotel na Avenida Atlântica, em Copacabana, os fiscais encontraram alimentos vencidos na cozinha (pastel, corte de pato e polvo), além de carpaccio de salmão (carne crua cortada em fatias finas, sobre a qual coloca-se sumo de limão e azeite de oliva, sem especificação da data de validade e mal armazenado.

Também não havia itens obrigatórios para os hóspedes, como os cartazes Disque 180, para o combate à violência contra mulher, Diga não ao turismo sexual e o folheto explicativo sobre prevenção da aids.

Outro hotel fiscalizado na orla de Copacabana também não tinha o folheto explicativo sobre como se prevenir contra o HIV, havendo somente fornecimento de preservativos aos clientes. O terceiro vistoriado, também na Avenida Atlântica, não dispunha dos folhetos de prevenção à aids, nem do livro de reclamações do Procon-RJ.

Três quiosques na orla que organizam pacotes para o réveillon receberam autos de constatação de irregularidades por não ter os cartazes obrigatórios Disque 151, que informa o telefone e endereço do Procon-RJ, e Disque 180, de prevenção à violência contra a mulher. Em um dos quiosques também não havia cartaz indicando a proibição da venda de bebidas alcoólicas aos menores de idade.

Segundo o presidente do Procon-RJ, Marcelo Barboza, as ações em conjunto são importantes para garantir que os direitos dos consumidores sejam respeitados e prevenir problemas nas relações de consumo, como também para fortalecer o Sistema Estadual de Defesa do Consumidor, que é gerido pela Sedcon. "O Procon-RJ caminha lado a lado com a Sedcon também nesse momento de festa, que é o réveillon, para que o consumidor seja bem atendido em ambientes de consumo justos. Por isso, é importante que os estabelecimentos sigam o que o Código de Defesa do Consumidor preconiza e forneçam informações claras e transparentes”, disse Barboza.



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Férias chegam e trazem um dilema: viajar ou não com os pets?

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Viajar de férias é bom. Cercado de pessoas amadas, é ainda melhor. Mas o que fazer quando, entre os amados, há um ser de quatro patas? Levar um pet na viagem pode ser uma experiência incrível, a ponto de se tornar rotina para uns. Mas quem vive essa experiência alerta: cuidados são necessários, antes e durante a viagem, para evitar que esse sonho, de ter a companhia do amigão nos dias de curtição, não vire um pesadelo.

São também necessários cuidados nos casos em que os pets não podem ser levados. Soluções não faltam. Amigos de confiança, profissionais e hospedagens especializadas em animais de estimação podem ajudar, mas é importante estar sempre atento para evitar riscos maiores a esses entes tão queridos da família.

Companheiros de férias

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Fotojornalista e antropóloga, Tina Coêlho costuma levar seus “bichús” – termo que usa ao se referir aos muitos amigos caninos – em quase todas as férias. Principalmente quando tem, como destino, praias como Ponta do Corumbáu, na Bahia, onde trabalha, também, como instrutora de mergulho.

Tina costuma viajar com seus cinco cachorros por outras rotas. Foram várias idas e vindas entre Brasília e Belo Horizonte. Ela, no entanto, alerta: para esse tipo de aventura, é fundamental que os pets estejam “educados para viajar de carro”, até mesmo para, dependendo da situação, usar cinto de segurança. O aprendizado, explica, é repassado, inclusive, dos cachorros mais velhos para os filhotes.

Em geral, a viagem é feita em veículos espaçosos, como caminhonetes. Nesse caso, os pets de maior porte, como os dois dogs alemães que ela tem, vão na caçamba, com as coleiras amarradas. “Mas já tive situações de levar os cinco em um gol”, disse ela ao lembrar que um dos cachorros, o dog alemão Mano, tem mais de 2 metros de comprimento (do nariz à ponta da cauda) e 1m30 de altura.

“Mano ficou amarrado no porta-malas. E os outros ficaram afivelados no cinto. As malas colocadas no piso tornaram o espaço mais confortável para eles”, acrescentou ao reiterar que isso só foi possível porque todos pets são habituados a longas viagens por rodovias.

Desde sempre Tina foi muito ligada a animais de estimação, motivo pelo qual sentia saudades quando viaja sem eles. “Meus cachorros são membros da família. Então por que não trazê-los, se eles também merecem desfrutar de uma viagem de férias? A meu ver, eles merecem essa consideração. Claro que, para isso, é necessário todo um preparo para curtirmos, juntos, os bons momentos da vida”, acrescentou.

Cuidados específicos

De acordo com o médico veterinário Thiago Richard Massunaga, há motivos que vão além do lazer, para levar os pets nas férias. “Há casos de animais que são muito ligados e dependentes dos donos, ainda que, em geral, muitos não sintam tanta falta da família, desde que mantenham uma rotina com outras pessoas de seu convívio”, disse à Agência Brasil.

“Mas há também o caso de pets que precisam de algum cuidado específico, como medicações de uso contínuo”, acrescentou referindo-se a situações em que há maiores dificuldades para a delegação dessa responsabilidade a terceiros.

O veterinário acrescenta que, no caso de viagens de carro, é preciso que se organize em relação às paradas, de forma a diminuir ou evitar o estresse do animal. “O ideal é encontrar locais onde os eles possam sair do carro a cada 2 horas, pelo menos”.

Com relação às hospedagens, a dica é buscar, antecipadamente, locais que aceitam animais de estimação, os chamados pet friendly.

“Ah… eles são mansinhos”

O tamanho dos dogs alemães de Tina Coêlho costumam render situações inusitadas até mesmo nas hospedagens pet friendly. “A gente sabe que nossos cachorros são muito tranquilos e não representam perigo. Nunca nos causaram problemas. Mas nem todo hotel sabe disso”.

“Por isso adotamos a estratégia de não deixar que os vejam antes de fazermos o check in. Quando perguntam o tamanho dos cachorros, respondemos apenas com um ‘ah… eles são mansinhos’. Depois, esperamos a hora certa e entramos com eles discretamente, o que é muito difícil de fazer quando se trata de dog alemão, porque todos querem vê-los de perto”, diz a fotojornalista.

Segundo Massunaga, as dificuldades de viagens em carros podem ser maiores, dependendo do porte do animal. “E se for por meio aéreo, é importante que veja antes, com as companhias aéreas, suas limitações, bem como as regras para o transporte”. Na maioria dos casos, é indicado o uso de medicamentos para evitar maiores estresses dos bichos, durante a viagem.

 

Brasília (DF) - 26/12/2024 - 100 fotos melhores de 2024, retrospectiva - Foto feita em 28/04/2024 Tutores de pets fazem protesto no Aeroporto Juscelino Kubitschek de Brasília cobrando justiça pela morte do Golden Retriever Joca, durante viagem aérea. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Tutores de pets fazem protesto no Aeroporto Juscelino Kubitschek de Brasília cobrando justiça pela morte do Golden Retriever Joca, durante viagem aérea  Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Cão Joca

O medo de embarcar o melhor amigo ficou maior após o caso do cão Joca, morto durante uma viagem de avião em abril, quando embarcou de Guarulhos (SP), com destino a Sinop (MT). Um erro da companhia aérea acabou colocando ele em outro voo, com destino a Fortaleza.

Ao constatar o erro, a companhia enviou o cachorro de volta a Guarulhos. Todo o procedimento levou cerca de 8 horas, tempo muito maior do que as duas horas e meia, inicialmente previstas. Joca foi encontrado morto ao chegar em Guarulhos.

Pet hotel

Pet hotéis são uma alternativa para os animais que não podem ser levados com seus donos durante as férias. Segundo o veterinário, esta pode ser uma solução para esses casos. “Os animais ficam na companhia de outros animais e sempre têm atividades para fazer e se divertir. Muitos, quando voltam para casa, sentem falta das atividades”, diz Massunaga.

Ele, no entanto, ressalta que, antes de deixar os pets nessas hospedagens, é importante ouvir a opinião de pessoas que já contrataram o serviço; e que a estadia seja planejada, uma vez que o número de vagas disponíveis costuma ser menor durante o período de férias.

“Vale procurar locais que coloquem os pets em companhia de outros animais de mesmo porte, ou com animais com quem eles já estejam acostumados”, acrescenta Massunaga.

Outra possibilidade é a de contratar cuidadores, que vão à residência diariamente para dar os cuidados necessários aos bichinhos. “Os cuidadores costumam ser atentos e cuidam muito bem dos animais, conhecem a família e sabem como cada um age. Se a escolha for por um profissional, é melhor que ela seja feita por indicação de alguém que já usou do serviço. E que seja uma pessoa que goste de animais”, sugere o veterinário.

Cuidadores

É o caso da pet sitter (cuidadora de animais de estimação) Bianca Bianchi. “Sabe aquela pessoa que, no encontro de amigos, fica isolada, deitada no chão brincando com cachorros, enquanto os outros estão na piscina ou na churrasqueira? Sou eu”, apresenta-se Bianca.

Brasilia - DF 23.12.2024 Pets nas férias. Foto Arquivo pessoal.
Pets nas férias. Foto Arquivo pessoal.

“No começo, eu cuidava como uma forma de complementar a renda, mas a coisa acabou crescendo por causa das indicações feitas pelos meus clientes. Nunca mais parei”, disse à Agência Brasil.

Bianca recebe em casa os cachorros de outras pessoas quando viajam. No caso de gatos, ela prefere não tirá-los do ambiente com o qual já estão acostumados. “É fundamental que o ambiente esteja todo telado, para evitar o acesso do gato à rua, e que tenha caixinhas de areia para ele fazer suas necessidades”, ressalta a cuidadora.

Ela tem, como principal fonte de renda o jornalismo, mas a paixão pelos bichos acabou por dar a ela uma renda extra, como cuidadora. “Hoje, nem tanto pela questão financeira. Faço mais pelo amor mesmo. É mais como uma terapia, porque eu adoro os bichos”, explica a cuidadora, residente em Campo Grande (MS).

A cuidadora diz que há demanda pelo seu serviço durante o ano inteiro. “Não só para quem viaja de férias. Há também situações de pessoas que vão receber parentes em casa, que, por algum motivo, não podem ter contato com animais. Uns pela idade; outros por alergia; e outros por estarem se recuperando de uma cirurgia. São diversas as situações”.

Dicas de viagem

Durante dez anos, Tina foi casada com um veterinário, o que possibilitou, a ela, aprofundar os conhecimentos sobre a saúde de pets e, também, sobre diversos animais de fazendas, em especial, cavalos e bodes.

Ela diz que é sempre bom levar uma maleta com os itens básicos de primeiros socorros, quando se viaja com animais de estimação. “É bom incluir também algumas medicações específicas para pets. No caso dos cachorros, vale levar vermífugo contra o chamado verme do coração [dirofilariose]. Ele tem de ser dado periodicamente. Em geral, uma vez por mês para que não haja contaminação”, explica.

O médico veterinário Thiago Massunaga diz que, viajando ou não com os pets, é fundamental manter sempre as vacinas, os vermífugos e anti-parasitário externo deles em dia.

Praia

Se a viagem for para a praia, é bom levar o shampoo e outros itens de banho do bichinho. “Nunca deixe ele com água salgada no corpo ao final do dia, porque faz mal à pele e ao pelo. Se não tiver shampoo, dê um bom banho de água doce para tirar o sal. Isso já ajuda bastante. É também aconselhável usar um secador de cabelo para finalizar a secagem, porque a umidade pode dar fungo”, ressalta Tina Coêlho.

O mar alivia muito o calor dos cachorros. No entanto, requer cuidados especiais com os ouvidos, para evitar otites caninas. “Em geral, eles têm proficiência para não deixar entrar água do mar. Mas é sempre bom ficar de olho também. Faz parte do kit de primeiros socorros ter alguma coisa para o ouvido”.

É também indicado levar cortador de unha e a ração com a qual eles já estejam habituados, uma vez que há riscos de não encontrá-la em outros locais. Levar um brinquedinho pode ajudar a distrair “tanto o cachorro como o seu dono”, brinca a fotojornalista.

Outra dica importante é a de levar a guia, para evitar confusão com outros cachorros e porque muitas pessoas têm medo de cachorro, e acabam ficando constrangidas quando se deparam com um animal solto.

Gatos

Thiago Massunga explica que viajar com gatos é algo mais complicado, devido aos hábitos noturnos e ao instinto caçador e explorador dos felinos.

“Como eles gostam de perambular à noite, não é muito aconselhável levá-los a lugares com os quais não estão habituados. Há inclusive o risco de eles sumirem nos momentos finais da viagem”, disse o veterinário.

Nesses casos, o mais indicado é deixar o bichano em casa, aos cuidados de algum amigo ou buscar ajuda profissional, seja com cuidadores ou lugares especializados em hospedar pets. O importante, segundo ele, é que seja alguém de confiança para alimentar, colocar água e dar medicação, quando necessário.

“Em geral, deixar em casa é muito seguro e tranquilo. No entanto, alguns animais podem sentir falta do proprietário e deixar de se alimentar normalmente, mas logo recupera. Se a família tiver mais de um animal, melhor. Principalmente se forem gatos”.

Cuidados

A cuidadora de pets Bianca Bianchi presta seus serviços tanto na casa do cliente como na própria casa. “Há situações em que recebo eles aqui. Tenho espaço suficiente para isso. Nesse caso, são necessários alguns cuidados extras. Principalmente no caso de eles não serem castrados”, disse.

Outro cuidado é o de checar se a carteirinha de vacinação está em dia, de forma a garantir um contato seguro entre os pets. “Peço que usem coleirinha repelente ou que deixem repelente para o animal, por conta da nossa região aqui, que é uma região endêmica para a leishmaniose”, disse a moradora de Campo Grande.

Para hospedá-los em casa, ela pede que os animais sejam entregues medicados preventivamente contra carrapato, pulga, vermes e sarnas, de forma a evitar tais riscos. “Mantenho, com eles, uma rotina de passeio duas vezes por dia. Então eles acabam indo para a rua e para o mato”.

É também dada preferência a animais que estejam acostumados a socializar com seus semelhantes. “Pets que convivem apenas com humanos, sem contato com outros cachorros e sem o hábito de passear, costumam ter problemas para interagir com outros animais. É difícil ensiná-los em pouco tempo. Podem ocorrer problemas”.

Situações inusitadas.

Mesmo com todos cuidados sendo adotados, problemas podem ocorrer durante a prestação dos serviços de pet sitter.

“Faço sempre uma visita inicial, de forma a ter uma noção sobre o histórico de comportamento do animal, eu me previno de muitas situações. É ali que tenho noções sobre como animal se comporta; sobre o temperamento dele; sobre seu histórico; como reage a fogos de artifício; e uma coisa muito importante: sobre se há risco de estar ou de entrar no cio”.

Mesmo assim, há sempre o risco de algo imponderável acontecer. “Recentemente passei por uma situação muito inusitada. Tenho um hóspede que fica aqui durante o dia, enquanto sua dona está no trabalho. Um cachorro muito bonzinho que não me dá trabalho”.

“Veio uma outra cliente pedindo para eu ficar com uma cachorrinha já bem senhorinha, com seus 14 anos, que, segundo a dona, já havia passado pelo cio, o que me levou a abrir uma exceção e deixá-los juntos, uma vez que estavam se dando bem e nada indicava, no comportamento, qualquer interesse decorrente do cio. Passamos o dia inteiro aqui, levei eles para passear e nada”.

“Aí, à noite, fui tomar um banho. Quando terminei, vi os dois cruzando na sala. Estranhei porque isso só acontece no cio. Como já não adiantava separar, isso os machucaria, esperei eles se soltarem. Falei para a dona o que tinha acontecido. Ela estranhou porque o cio já tinha passado. Descobrimos que havia ali alguma desregulação hormonal. No caso, uma piometra [infecção uterina grave, comum em fêmeas não castradas]”, explicou Bianca.

Outros animais

Apesar de a absoluta maioria da demanda ser para cuidar de cães e gatos, Bianca diz que já foi contratada para cuidar de outros animais, como peixinhos e hamsters. Nesses casos, é importante que as orientações sejam anotadas de forma detalhada, em especial sobre hábitos e sobre quantidade e frequência recomendadas para a alimentação.

“Uma coisa importante sobre peixes é a de ter aquelas bombinhas de oxigenação da água. Inclusive por uma questão de limpeza, para não acumular sujeira no vidro do aquário”, sugere.

“E, no caso dos hamsters, não tem muitos segredos. Além da quantidade de comida recomendada e a disponibilidade de água fresca, porque eles bebem bastante água, você tem de fazer ele gastar energia. Estimular ele a brincar; a girar na rodinha; a subir as escadas. E é bom dar sempre coisas para eles roerem, como cenoura e outras coisas durinhas. Afinal, são roedores, além de manter a serragem da casinha sempre limpinha”, acrescentou.



source https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-12/ferias-chegaram-e-trazem-um-dilema-viajar-ou-nao-com-os-pets

Culinária afetiva nordestina é tema do Xodó de Cozinha, da TV Brasil

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A TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), leva ao ar neste sábado (28), às 13h, mais uma edição inédita do programa Xodó de Cozinha, que recebe a cozinheira e empresária Chiquita. Ao longo da atração, a chef Regina Tchelly conversa com a convidada sobre os hábitos culinários do Nordeste em um episódio cheio de memórias afetivas.

No episódio, a apresentadora celebra o milho, alimento presente no Nordeste, sua região natal. Regina e Chiquita cozinham angu com coração de banana e farofa de cuscuz com brócolis

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Além do preparo das receitas, Regina fala de suas origens, de como as raízes na Paraíba estão presentes na sua vida e como transmite a cultura e a gastronomia de lá para suas filhas. A culinária afetiva nordestina se baseia em memórias e tradições regionais, muitas vezes passadas de geração em geração.

O conteúdo original fica disponível no app TV Brasil Play e pode ser acompanhado no canal do YouTube da emissora pública.

Xodó de Cozinha

Apresentado pela chef Regina Tchelly, o programa Xodó de Cozinha, da TV Brasil, busca incentivar a alimentação saudável e de baixo custo. A temporada de estreia tem 26 episódios. Cada edição conta com um convidado especial para preparar receitas com um alimento específico e conversar sobre um tema. A produção recebe personalidades como Bela Gil, André Trigueiro e Sidarta Ribeiro, entre outros.

Os assuntos giram em torno de questões como sustentabilidade, combate à fome, sazonalidade dos alimentos, geração de renda, empreendedorismo e educação financeira. O programa também valoriza a cultura tradicional e afetiva, além de abordar pratos que evocam memórias e heranças culinárias.

A atração é gravada na cozinha do projeto Favela Orgânica, iniciativa idealizada por Regina Tchelly que há 13 anos promove a culinária saudável nas comunidades Babilônia e Chapéu Mangueira, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Coprodução realizada pela TV Brasil com a Kromaki, o Xodó de Cozinha tem direção de Pedro Asbeg.

Favela Orgânica

O Favela Orgânica já recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais por suas ações que visam promover a segurança alimentar, capacitação profissional e uma mudança na cultura de consumo e desperdício de alimentos. 

Chef de cozinha, empreendedora social e fundadora do projeto, Regina Tchelly é paraibana e mora no Rio de Janeiro há 20 anos.



source https://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2024-12/culinaria-afetiva-nordestina-e-tema-do-xodo-de-cozinha-da-tv-brasil

Polícia Federal abre inquérito para investigar R$ 4,2 bi em emendas

A Polícia Federal (PF) determinou nesta terça-feira (24) a abertura de um inquérito para investigar o caso da liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares. A apuração é da TV Brasil. 

Em agosto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino havia suspendido essas emendas por falta de transparência sobre os autores e o destino dos recursos, mas no início deste mês, ele liberou os pagamentos desde que seguissem as regras de transparência.

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* Dino nega pedido para rever parte de decisão que liberou emendas.

O partido PSOL entrou com o pedido de suspensão das emendas no STF, alegando que parte desse dinheiro foi encaminhado para Alagoas, estado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). 

Ontem (23), Flávio Dino suspendeu o pagamento das emendas e determinou também a instauração de inquérito pela Polícia Federal. 
 

http://dlvr.it/TH0CBd

Jogadoras acusadas de racismo seguem presas após habeas corpus negado

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou, nesta terça-feira (24), que foram negados os pedidos de habeas corpus para que as quatro jogadoras do River Plate, da Argentina, que foram detidas em flagrante por injúria racial na última sexta (20), respondessem às acusações em liberdade. As atletas tiveram a prisão convertida em preventiva na segunda (23), após passarem por audiência de custódia no sábado (22).



A zagueira Camila Duarte, a lateral Juana Cángaro, a volante Candela Díaz e a meia Milagros Díaz estão na penitenciária do Carandiru, zona norte de São Paulo. A Agência Brasil tentou entrar em contato com a advogada Thaís Sankari, uma das representantes da defesa das jogadoras, mas não teve retorno até a publicação da reportagem.





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Nos pedidos de habeas corpus, a defesa justificou que as atletas estão "sofrendo ilegal constrangimento por parte do Juiz de Direito do Plantão Judiciário da Comarca de São Paulo". A defesa sustentou ainda que mantê-las detidas, sob alegação de que não possuem residência no país, não teria "fundamentação idônea", pois o River se comprometeu a apresentá-las à Justiça brasileira sempre que fosse determinado.



Nas argumentações contrárias aos pedidos de habeas corpus, os relatores Alberto Anderson Filho e Hermann Herschander entendem que a prisão preventiva é justa pela "gravidade concreta da conduta" e necessária para "evitar novos crimes". Eles também avaliam como insuficiente o compromisso assumido pelo clube argentino, "que não tem qualquer poder sobre o direito de ir e vir de seus empregados".



A detenção foi consequência de uma confusão generalizada no gramado do Estádio do Canindé, em São Paulo, durante jogo entre River e Grêmio, na última sexta (20) à noite, pela Ladies Cup, torneio que encerrou a temporada 2024 do futebol feminino no Brasil. As argentinas saíram na frente e sofreram o empate aos 37 minutos do primeiro tempo.



Em meio à comemoração, houve uma discussão. Neste momento, Candela Díaz foi flagrada realizando gestos simulando os de um macaco para um gandula - segundo a defesa, ele teria, anteriormente, gesticulado com a mão nos órgãos genitais e provocado uma "atitude de revide". Em seguida, segundo os autos, Candela, Milagros Díaz, Camila Duarte e Juana Cángaro teriam ofendido o gandula com termos racistas.



As atletas gremistas reagiram à manifestação das adversárias. Conforme nota divulgada pelo clube gaúcho, elas também foram alvo de injúrias raciais por parte das argentinas.



O River teve seis jogadoras expulsas na confusão, resultando no encerramento imediato da partida, já que o time ficou com menos de sete atletas em campo. Além das quatro acusadas, também levaram cartão vermelho a goleira Lara Esponda e a volante Julieta Romero. O clube argentino se pronunciou nas redes sociais, afirmando que repudia os gestos discriminatórios e que tomará medidas disciplinares.



Com isso, o Grêmio foi decretado ganhador do jogo, classificando-se à final. Na decisão, as Gurias Gremistas superaram o Bahia nos pênaltis por 2 a 1, após empate por 1 a 1 no tempo normal, conquistando o título inédito. 


http://dlvr.it/TH0C5X

Moraes diz que Daniel Silveira usou ida ao hospital como álibi

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu, em audiência de custódia nesta terça-feira (24), manter a prisão de Daniel Silveira. O ex-deputado, que estava em regime semiaberto desde outubro deste ano, foi preso nesta terça-feira pela Polícia Federal, depois de descumprir termos da liberdade condicional, segundo o ministro. 



Em seu despacho, Moraes diz que Silveira teve a oportunidade de, na audiência de custódia, esclarecer as razões do descumprimento dos termos da liberdade condicional, mas decidiu omitir sua estada no outro endereço residencial.





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* Daniel Silveira volta a ser preso pela PF por determinação de Moraes.


"Dessa maneira, fica patente que o sentenciado tão somente utilizou sua ida ao hospital como verdadeiro álibi para o flagrante desrespeito às condições judiciais obrigatórias para a manutenção do seu livramento condicional", escreveu Moraes, em sua decisão.



Moraes não apenas manteve a prisão, como determinou que o ex-deputado retornasse ao regime fechado. Após audiência de custódia, ele foi transferido para a unidade de Bangu 8, localizada no Complexo de Gericinó. 



Silveira havia sido solto por decisão do próprio Moraes na última sexta-feira (20), mas segundo o ministro, Silveira ficou fora de casa na noite de sábado (21) e no início da madrugada de domingo (22). Por isso, sua liberdade condicional foi revogada e ele foi levado para a Cadeia Pública de Benfica, na zona norte do Rio.



Descumprimento





A liberdade de Silveira estava atrelada ao fato de que o ex-deputado não se ausentasse de casa, em Petrópolis, na região serrana fluminense, no período das 22h às 6h, em qualquer dia, sem autorização judicial. Mas, no sábado, ele saiu de casa e só voltou às 2h16 do domingo.



A defesa argumentou que Silveira precisou de atendimento médico de emergência para tratar de uma crise renal e, por isso, não foi possível pedir autorização para o Judiciário. Os advogados informaram que Silveira ficou no hospital das 22h59 de sábado à 0h34 de domingo.



No despacho em que mantém a prisão, Moraes mostrou a movimentação de Silveira, com base no GPS da tornozeleira eletrônica.



Segundo o ministro, Silveira saiu de casa às 20h52 e se dirigiu para um outro endereço em um condomínio residencial no mesmo município, onde permaneceu até as 21h30. Só então ele se deslocou para o hospital, também em Petrópolis, ficando ali das 22h16 até 0h44 do dia seguinte. 



Ao sair do hospital, Silveira teria se dirigido até o condomínio onde estava antes, permanecendo ali até 1h54. Ele só chegou em casa às 2h16.



Defesa





O grupo de advogados que defendem Silveira divulgou, no fim da tarde, uma nota à imprensa em que considera a decisão de Moraes "desproporcional, arbitrária, ilegal e irracional". Eles informam ainda que o descumprimento dos termos do livramento condicional foi justificado.



 



*Matéria ampliada às 17h30 para acrescentar posicionamento da defesa de Silveira


http://dlvr.it/TH0C31

Turistas brasileiros injetarão R$ 148 bi na economia durante o verão

Pouco mais de um terço dos brasileiros pretende viajar no verão e injetar R$ 148,3 bilhões na economia, revelou pesquisa divulgada pelo Ministério do Turismo. Segundo o levantamento Tendências de Turismo Verão 2025 – Comportamento da População Brasileira, 59 milhões de pessoas (35% da população do país) planejam viajar a lazer de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025.



A contribuição do turismo interno na economia foi calculada com base no gasto médio, que subirá neste ano. De acordo com a pesquisa, cada turista brasileiro pretende gastar, em média, R$ 2.514 neste verão, alta de 34% em relação ao verão anterior, quando a média ficou em R$ 1.877.





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* Embratur prevê verão com recordes no turismo internacional.


Feita em parceria com a Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados, a pesquisa mostrou que 97% dos viajantes brasileiros escolheram um destino nacional. A praia continua o principal atrativo da estação, citada por 54% dos entrevistados. Em segundo lugar, vêm os destinos ligados à natureza e ao ecoturismo (10%), seguidos por atrações de aventura e de saúde/bem-estar, ambas as categorias com 5% cada.



“O gasto médio dos viajantes cresceu 34%, saindo de R$ 1,8 mil para R$ 2,5 mil. A expectativa de movimentação econômica é extraordinária, de mais de R$ 148 bilhões que o turismo vai gerar na nossa economia. Sol e praia estão na preferência do brasileiro, mas claro todo mundo está com o interesse de conhecer a gastronomia, os pontos turísticos de todo o Brasil”, declarou o ministro do Turismo, Celso Sabino, em vídeo divulgado pela pasta.



A duração média da viagem está em 12 dias nesta temporada. Segundo a pesquisa, fatores como belezas naturais, preço baixo e a possibilidade de reencontrar parentes e amigos se destacaram entre os principais motivos na hora de escolher um destino turístico.



A Nexus fez 5.542 entrevistas domiciliares nas 27 Unidades da Federação com cidadãos a partir de 16 anos. A margem de erro no total da amostra é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. Realizada a pedido da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, a pesquisa foi realizada de 14 a 28 de outubro.



Em novembro, o Ministério do Turismo anunciou que o Brasil terá 184 mil voos durante o verão, alta de 17,8 mil (+10,7%) em relação à temporada passada. O número de assentos subirá para 29,8 milhões, aumento de 3,2 milhões (+12%) de um ano para outro. A iniciativa faz parte do programa Conheça o Brasil Voando, parceria da pasta com as principais companhias aéreas brasileiras para ampliar o acesso ao turismo e atender à demanda durante as férias.


http://dlvr.it/TH0By5

Guarda de Diadema (SP) é investigado por morte de rapaz em rodovia

A Polícia Civil investiga o envolvimento de um guarda civil, que estava de folga, na morte de um jovem, de 21 anos, no último sábado (11) n...